Sim, leste bem. Joana Marques, conhecida por meter o dedo na ferida com um sorriso nos lábios, está a ser processada pela dupla Anjos — Sérgio e Nelson Rosado — e o caso já está no tribunal.
Tudo começou com um vídeo que Joana publicou em 2022, no rescaldo da atuação dos Anjos a cantar o Hino Nacional durante o MotoGP no Algarve. Num registo bem ao seu estilo, ela editou imagens da atuação e misturou-as com reações do júri do programa “Ídolos”, criando um efeito… digamos… menos patriótico e mais cómico.
A legenda dizia:
“Isto também é liberdade. Viva o 25 de abril.”
🎤 O que os Anjos alegam?
Para os irmãos Rosado, aquilo não teve graça nenhuma. Consideraram que o vídeo era ofensivo, manipulador, e que lhes causou danos graves:
- Disseram que a edição estava “truncada e adulterada”
- Falaram de prejuízos profissionais
- Afirmaram que perderam contratos
- E ainda relataram ameaças por parte de grupos mais radicais
Resultado? Avançaram para tribunal e exigem… 1.118.000€ de indemnização.
⚖️ E Joana?
Chegou ao tribunal com a habitual tranquilidade irónica. Disse aos jornalistas:
“Estamos a perder tempo útil… mas cá estou.”
E ainda deixou uma farpa em modo fine dining:
“Isto é como marcar uma mesa num restaurante e depois dizer: ‘que chatice ter de almoçar aqui’.”
Segundo ela, nunca houve uma proposta de conciliação séria — apenas o pedido para retirar o vídeo do ar. Spoiler: o vídeo ainda está online.
🤨 Onde está o limite do humor?
A grande questão é esta: onde acaba a liberdade criativa e começa o “abuso”?
Estamos a falar de figuras públicas, num país que celebra a liberdade de expressão como um dos maiores valores do 25 de Abril. Então porquê processar uma humorista por fazer… humor?
Se cada piada de Instagram desse direito a processo judicial, Portugal estava sem comediantes há muito tempo. E sem memes também.
🔥 Bónus viral — Tenta tu!
Cria a tua versão do Hino com reação de júri, publica nos stories e usa a hashtag #HinoDoJulgado. Vai que alguém te leva a tribunal e ainda sais nos jornais… 😅
🧠 Moral da história:
O tribunal vai decidir quem tem razão. Mas, até lá, uma coisa é certa: Portugal continua a debater até onde se pode ir com o humor. E este caso pode marcar um antes e depois na liberdade criativa online.
Porque se nem o riso for livre… o que nos resta?
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