Por TakaMassa.com – Especial investigativo
Na noite do último sábado, mais de 2 milhões de pessoas celebravam em êxtase um dos maiores espetáculos já realizados em solo brasileiro. O palco era a icônica Praia de Copacabana, e a protagonista, a estrela mundial Lady Gaga, que retornava ao Brasil após uma longa ausência. Mas, por trás das luzes, do som e do fervor dos fãs, um plano sinistro estava em curso — e, por pouco, o que era para ser festa poderia ter se transformado em tragédia.
Segundo informações exclusivas obtidas com fontes da Polícia Civil do Rio de Janeiro, um grupo extremista nacional planejava executar um atentado de grandes proporções durante o evento, utilizando artefatos de fabricação caseira e pontos estratégicos de dispersão para provocar pânico, caos e vítimas. O plano, que vinha sendo arquitetado há semanas por meio de fóruns radicais na deep web e redes sociais cifradas, foi identificado graças a uma operação sigilosa batizada de “Fake Monster” — uma referência ao nome do fandom da cantora, os Little Monsters, e à ironia do grupo radical que pretendia usar o evento como palco de horror.
“Não foi sorte. Foi trabalho de inteligência”, afirma fonte
A investigação, conduzida em parceria entre a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) e a Secretaria Nacional de Segurança Pública, vinha monitorando mensagens suspeitas desde meados de abril. Segundo relatos internos, os suspeitos utilizavam termos codificados, imagens editadas e perfis falsos para recrutar jovens com discurso de ódio, promessas de notoriedade e ideologia distorcida sobre “purificação cultural”.
Na sexta-feira à noite, um mandado emergencial autorizou ações simultâneas em cinco estados brasileiros, com foco em Minas Gerais, Paraná e no próprio Rio de Janeiro. Foram apreendidos explosivos improvisados, mapas da orla carioca, anotações com horários e, pasmem, figurinos falsos de seguranças do evento. Dois suspeitos foram detidos em flagrante e outros três seguem sob vigilância intensa.
Segundo apurado, o objetivo do grupo era iniciar uma série de pequenos ataques simultâneos com artefatos de impacto em diferentes trechos da praia durante o clímax do show. O intuito, segundo os próprios investigados, era “mostrar ao mundo que ninguém está seguro nem em meio à euforia”.
Gaga só soube após o espetáculo
De acordo com fontes próximas à produção da artista, Lady Gaga só foi informada sobre a tentativa de atentado após deixar o palco, por volta das 23h40. A decisão de mantê-la em ignorância sobre o plano foi consensual entre a organização do evento e os responsáveis pela segurança pública, para evitar pânico nos bastidores e garantir que o espetáculo seguisse normalmente — algo que, de facto, aconteceu.
Fontes próximas à cantora relataram que ela ficou visivelmente abalada ao saber da ameaça, mas demonstrou gratidão às autoridades brasileiras e emocionou-se com o profissionalismo das equipes envolvidas.
“O show em Copacabana será inesquecível por muitos motivos, mas principalmente porque a coragem venceu o medo”, teria dito Gaga em privado, segundo uma fonte do staff internacional.
A radicalização digital é o novo campo de batalha
A operação Fake Monster escancarou uma realidade que especialistas já vêm alertando há anos: a radicalização silenciosa de jovens em fóruns digitais, alimentada por algoritmos, discursos de ódio e a sensação de anonimato online. O Brasil, país historicamente pacífico no que se refere a terrorismo de massa, começa a enfrentar o que muitos chamam de “a internacionalização do extremismo”.
O ministro da Justiça, que deverá conceder coletiva nos próximos dias, afirmou em nota que “o sucesso da operação foi uma vitória silenciosa da democracia contra a barbárie”.
O Brasil escapou do pior. Mas por quanto tempo?
A pergunta que paira agora sobre os órgãos de segurança é: este grupo atuava sozinho, ou é apenas uma ponta de uma rede muito maior? As autoridades estão a expandir as investigações, vasculhando conexões com perfis de outros países e tentando mapear a origem dos materiais encontrados.
Enquanto isso, o povo brasileiro, sem saber, viveu uma das noites mais tensas dos últimos tempos. E, ainda que as manchetes mostrem apenas sorrisos, luzes e aplausos, os bastidores revelam o quão frágil pode ser a linha entre o espetáculo e o pesadelo.